Mudanças no Mercado, como a nova revisão do Plano Diretor impacta?
O Plano Diretor de São Paulo é uma peça fundamental para o desenvolvimento urbano da capital e agora, em 2023 passou por uma revisão que traz alterações, podendo afetar diretamente o mercado imobiliário. Continue a leitura e saiba tudo sobre a nova revisão!
Em 2021, deu-se início ao processo de revisão intermediária do Plano Diretor Estratégico (PDE), porém, devido à pandemia, foram concedidas prorrogações de prazo para a realização dos trabalhos relacionados à revisão do Plano, estendido até março deste ano, conforme estabelecido pela Lei Municipal nº 17.864/2022, saiba mais sobre o assunto clicando aqui.
Com o objetivo de ampliar a compreensão sobre a implementação do PDE e embasar o processo de construção de possíveis aperfeiçoamentos nas próximas etapas do processo participativo, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) divulgou o Diagnóstico de Aplicação do Plano Diretor Estratégico 2014-2021, que considerou os resultados dos diálogos iniciados em 2021 como subsídio para sua elaboração. Essa revisão do O Plano Diretor de São Paulo promete impactar o mercado imobiliário da cidade.
Descubra as principais mudanças e como elas alcançaram a infraestrutura da cidade. Fique por dentro do que está em jogo!
O que é o Plano Diretor?
É uma Lei Municipal criada em conjunto com a sociedade para orientar o planejamento e desenvolvimento urbano, afim de reorganizar os espaços e garantir qualidade de vida para a população de uma determinada localidade.
Alterações na revisão
Uma das principais mudanças propostas no Plano Diretor é a ampliação das zonas de eixo estrutural. Isso significa que os limites de raio no entorno de metrôs, trens e corredores de ônibus poderão ser expandidos. Essa expansão traz consigo novas oportunidades para o mercado estimulante, permitindo o desenvolvimento em áreas estratégicas da cidade, facilitando a acessibilidade.
Outra questão abordada na revisão do Plano Diretor é a questão das vagas de garagem para apartamentos. Está em debate a limitação e a definição de critérios mínimos de tamanho para a criação dessas vagas. Essa mudança pode ter um impacto significativo nas construções residenciais e nas estratégias de projetos imobiliários, a boa notícia é que existe grande chance de atrair moradores que não têm a necessidade de possuírem vagas.
Benefícios para a classe média
Uma das críticas em relação à esta revisão do Plano Diretor é o estímulo ao desenvolvimento de imóveis em áreas valorizadas, com maior foco na classe média paulistana. Isso inclui a redução dos custos para oferta de vagas de garagem, mesmo em regiões com bom transporte público. A abordagem visa facilitar o acesso à moradia para essa parcela da população.
Estudos mostram que as mudanças propostas pelo Plano Diretor já estão impactando áreas próximas às estações de metrô, como a região do Brooklin (Zona Sul), Butantã e Sumaré (Zona Oeste). Essas regiões têm registrado um aumento no lançamento de empreendimentos imobiliários, impulsionados por mudanças no Plano Diretor e pela valorização do transporte público.
O mercado imobiliário
Como já dito no artigo, essa alteração do Plano Diretor de São Paulo promete trazer transformações significativas para o mercado imobiliário.
A expansão das zonas de eixo estrutural, as mudanças nas vagas de garagem e os benefícios direcionados à classe média, devem ser pontos chave de observação para os investidores e profissionais do setor, é fundamental que exista acompanhamento e estratégias para que o setor se adapte à estas mudanças.
Esteja preparado(a) e aproveite as oportunidades que surgirão com a nova configuração do Plano Diretor de SP.
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